sexta-feira, 5 de março de 2010

DIREITOS HUMANOS, PARA QUEM?


A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
Como a própria declaração afirma "os indivíduos devem agir uns para com os outros”, demonstrando a necessidade de uma duplicidade de ações, não se trata de uma via de mão única onde o indivíduo pode agir da maneira que bem desejar, infringir as normas, e quando imposto a sansão das mesmas fazer uso dos direitos humanos em beneficio próprio.
Posso roubar, estuprar, matar, posso não ser nada humano, que ali estarão os direitos humanos onde poderei me resguardar.
Com muita freqüência nos deparamos com defensores fervorosos dos direitos humanos, então fico a me perguntar, quando assistiremos indivíduos com o mesmo ímpeto defender antes dos direitos as obrigações humanas.
Vivemos em um mundo regido por direitos e obrigações, aonde as obrigações vêm sempre antes, ou seja, temos que cumprir com nossas obrigações para termos direito a alguma coisa.
Então porque alguém que não cumpre suas obrigações como ser humano pode usufruir dos direitos humanos?
É hora de rever certos conceitos...

2 comentários:

  1. É meesmo, não tinha parado pra pensar desse geito...

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  2. É como tão dizendo por aí: "Direitos humanos pra humanos direitos". Mas acho, entretanto, que os Direitos Humanos não são a causa da violência e da criminalidade em geral que se espalha por aí. O problema é a impunidade. O Estado Brasileiro há muito tempo vem priorizando a redução das despesas em detrimento da justiça. Não tem como fazer valer a lei e criar um sistema que realmente reduza a violência, iniba o crime, sem gastar. O Estado prefere soltar o bandido do que investir em presídios. Não adianta, tem que gastar. Se vc enche uma cadeia de bandidos se amontoando, não vai resolver. Isso alimenta, fomenta a revolta e a violência na sociedade quando deveria ser o contrário, ou seja: o bandido não poderia conviver com outros bandidos. Isso tb faria com que e reincidência fosse reduzida a níveis bem baixos.
    Falou, Tibirro,
    Abração,
    Fredd Oliveiras

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